sábado, 25 de setembro de 2010

Conclusão


A pioneira no processo da Revolução Industrial onde ocorreu a mecanização dos sistemas de produção no início do século XVIII foi a Inglaterra, por possuir reservas de carvão mineral, principal fonte de energia para produzir o vapor que movimentava as maquinas e locomotivas na época.
Nas fábricas as condições eram precárias e os salários eram muito baixos, os empregados não tinham direito algum e ainda eram submetidos a castigos físicos pelos patrões. Esses fatores colaboraram para o surgimento de sindicatos com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houveram também movimentos mais violentos como o Ludismo (quebradores de máquinas). Já o Cartismo foi mais brando, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
A Revolução tornou a produção mais eficiente e os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo, e gerou um desenvolvimento tecnológico expansivo jamais visto até aquele momento. Mas infelizmente as máquinas foram substituindo a mão de obra humana e trazendo conseqüências nocivas para a sociedade e o meio ambiente, como o agravamento do efeito estufa.

O motor a vapor

As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.
As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.
As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.
As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituiam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).


Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial

Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:

  • 1780 - em torno de 80 horas por semana
  • 1820 - 67 horas por semana
  • 1860 - 53 horas por semana
  • 2007 - 46 horas por semana

Principais avanços tecnológicos

Século XVII

  • 1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.

Século XVIII

  • 1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura.
  • 1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro.
  • 1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem.
  • 1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
  • 1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial.
  • 1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez.
  • 1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor.
  • 1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
  • 1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
  • 1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido.
  • 1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
  • 1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
  • 1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão.
  • 1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.

Século XIX

  • 1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
  • 1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
  • 1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
  • 1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
  • 1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
  • 1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
  • 1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América.
  • 1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América.
  • 1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial.
  • 1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
  • 1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas.
  • 1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
  • 1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América.
  • 1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América.
  • 1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
  • 1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Industrial

CARTISMO

 O cartismo caracteriza-se como um movimento social inglês que se iniciou na década de 30 do século XIX. Inicialmente fundou-se na luta pela inclusão política da classe operária, representada pela associação Geral dos Operários de Londres (London Working Men's Association). Teve como principal base a carta escrita pelos radicais William Lovett e Feargus O'Connor intitulada Carta do Povo, e enviada ao Parlamento Inglês.
Naquele documento percebem-se as seguintes exigências:

  • Sufrágio universal masculino(o direito de todos os homens ao voto);
  • Voto secreto através da cédula;
  • Eleição anual;
  • Igualdade entre os direitos eleitorais;
  • Participação de representantes da classe operária no parlamento;
  • E que os parlamentos fossem remunerados.
Inicialmente as exigências não foram aceitas pelo Parlamento e um movimento rebelde teve início, através de comícios, abaixo-assinados e manifestações. Gradualmente as propostas da carta foram sendo incorporadas e o movimento foi-se enfraquecendo até sua desintegração.
É preciso ter em mente, no entanto, que o programa democrático radical do Cartismo não foi aceito pelos governantes e, num certo sentido, pode-se dizer que ele foi politicamente derrotado. Mas, apesar disso, os cartistas conseguiram mudanças efetivas, tais como a primeira lei de proteção ao trabalho infantil (1833), a lei de imprensa (1836), a reforma do Código Penal (1837), a regulamentação do trabalho feminino e infantil, a lei de supressão dos direitos sobre os cereais, a lei permitindo as associações políticas e a lei da jornada de trabalho de 10 horas.
No final da década de 1860 as reivindicações pleitadas pelo cartismo cabariam sendo incorporadas à legislação inglesa.
Em Portugal, o termo cartismo tem um significado diverso, designando a tendência mais conservadora do liberalismo que surgiu após a revolução de 1820, centrada em torno da Carta Constitucional de 1826.

 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartismo

LUDISMO

 O nome deriva de Ned Ludd, personagem criada a fim de disseminar o ideal do movimento operário entre os trabalhadores. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Para além de histórico, este termo representa também um conceito político, usado para designar todos aqueles que se opôem ao desenvolvimento tecnológico ou industrial.
O Movimento Ludista teve o seu momento culminante no assalto noturno à manufatura de William Cartwright, no condado de York, em Abril de 1812. No ano seguinte, na mesma cidade, teve lugar o maior processo contra os ludistas: dos 64 acusados de terem atentado contra a manufatura de Cartwright, 13 foram condenados à morte e 2 a deportação para as colônias. Apesar da dureza das penas, o certo é que o movimento ludista não amainou, dado que os operários viviam em péssimas condições.
O Ludismo enquanto prática de destruição de máquinas passou a ser cada vez mais hostilizado pelo patronato que recorreram aos parlamentos, visando a criação de leis mais severas para punir os envolvidos em revoltas. O Reino Unido que já possuía em sua legislação uma lei datada de 1721 que definia o exílio como pena máxima para a destruição de máquinas, em 1912 como resultado da oposição contínua a mecanização adotou o Frame-Breaking Act definindo a pena de morte para casos de destruição de máquinas.
A perseguição aos ludistas tornou-se implacável, com centenas de pessoas sendo presas e torturadas, dezenas de executados, conseguiu reduzir o movimento através do medo entre as camadas populares. Ao mesmo tempo a generalização do modo de produção industrial e a criação das primeiras trade unions(sindicatos) tornaram-se outros limitantes para o alcance e as possibilidades das revoltas luddistas, fazendo com que o ludismo entrasse em declínio em meados do século XIX.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Luddismo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Imagens Revolução Industrial






Fonte: http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&q=revolu%C3%A7%C3%A3o+industrial&gbv=2&aq=0&aqi=g10&aql=&oq=revol&gs_rfai=

Revolução social

A Revolução Industrial concentrou os trabalhadores em fábricas. O aspecto mais importante, que trouxe radical transformação no caráter do trabalho, foi esta separação: de um lado, capital e meios de produção (instalações, máquinas, matéria-prima); de outro, o trabalho. Os operários passaram a assalariados dos capitalistas (donos do capital).
Uma das primeiras manifestações da Revolução foi o desenvolvimento urbano. Londres chegou ao milhão de habitantes em 1800. O progresso deslocou-se para o norte; centros como Manchester abrigavam massas de trabalhadores, em condições miseráveis. Os artesãos, acostumados a controlar o ritmo de seu trabalho, agora tinham de submeter-se à disciplina da fábrica. Passaram a sofrer a concorrência de mulheres e crianças. Na indústria têxtil do algodão, as mulheres formavam mais de metade da massa trabalhadora. Crianças começavam a trabalhar aos 6 anos de idade. Não havia garantia contra acidente nem indenização ou pagamento de dias para­dos neste caso.
A mecanização desqualificava o trabalho, o que tendia a reduzir o salário. Havia freqüentes paradas da produção, provocando desemprego. Nas novas condições, caíam os rendimentos, contribuindo para reduzir a média de vida. Uns se entregavam ao alcoolismo. Outros se rebelavam contra as máquinas e as fábricas, destruídas em Lancaster (1769) e em Lancashire (1779). Proprietários e governo organizaram uma defesa militar para proteger as empresas.
A situação difícil dos camponeses e artesãos, ainda por cima estimulados por idéias vindas da Revolução Francesa, levou as classes dominantes a criar a Lei Speenhamland, que garantia subsistência mínima ao homem incapaz de se sustentar por não ter trabalho. Um imposto pago por toda a comunidade custeava tais despesas.
            Havia mais organização entre os trabalhadores especializados, como os penteadores de lã. Inicialmente, eles se cotizavam para pagar o enterro de associados; a associação passou a ter caráter reivindicatório. Assim surgiram as tradeunions, os sindicatos. Gradativamente, conquistaram a proibição do trabalho infantil, a limitação do trabalho feminino, o direito de greve.

Fonte
http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.htm

Mecanização de produção

As invenções não resultam de atos individuais ou do acaso, mas de problemas concretos coloca­dos para homens práticos. O invento atende à necessidade social de um momento; do contrário, nasce morto. Da Vinci imaginou a máquina a vapor no século XVI, mas ela só teve aplicação no ,século XVIII.
Para alguns historiadores, a Revolução Industrial começa em 1733 com a invenção da lançadeira volante, por John Kay. O instrumento, adaptado aos teares manuais, aumentou a capacidade de tecer; até ali, o tecelão só podia fazer um tecido da largura de seus braços. A invenção provocou desequilíbrio, pois começa­ram a faltar fios, produzidos na roca. Em 1767, James Hargreaves inventou a spinning jenny, que permitia ao artesão fiar de uma só vez até oitenta fios, mas eram finos e quebradiços. A water frame de Richard Arkwright, movida a água, era econômica mas produzia fios grossos. Em 1779, S Samuel Crompton combinou as duas máquinas numa só, a mule, conseguindo fios finos e resistentes. Mas agora sobravam fios, desequilíbrio corrigido em 1785, quando Edmond Cartwright inventou o tear mecânico.
Cada problema surgido exigia nova invenção. Para mover o tear mecânico, era necessária uma energia motriz mais constante que a hidráulica, à base de rodas d’água. James Watt, aperfeiçoando a máquina a vapor, chegou à máquina de movi­mento duplo, com biela e manivela, que transformava o movimento linear do pistão em movimento circular, adaptando-se ao tear.
Para aumentar a resistência das máquinas, a madeira das peças foi substituída por metal, o que estimulou o avanço da siderurgia. Nos Esta­dos Unidos, Eli Whitney inventou o descaroça­dor de algodão.

Fonte
http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.htm

O pioneirismo inglês

Quatro elementos essenciais concorreram para a industrialização: capital, recursos naturais, mercado, transformação agrária.
Na base do processo, está a Revolução Inglesa do século XVII. Depois de vencer a monarquia, a burguesia conquistou os merca­dos mundiais e transformou a estrutura agrária. Os ingleses avançaram sobre esses mercados por meios pacíficos ou militares. A hegemonia naval lhes dava o controle dos mares. Era o mercado que comandava o ritmo da produção, ao contrário do que aconteceria depois, nos países já industrializados, quando a produção criaria seu próprio mercado.
Até a segunda metade do século XVIII, a grande indústria inglesa era a tecelagem de lã. Mas a primeira a mecanizar-se foi a do algodão, feito com matéria-prima colonial (Estados Uni­dos, Índia e Brasil). Tecido leve, ajustava-se aos mercados tropicais; 90% da produção ia para o exterior e isto representava metade de toda a exportação inglesa, portanto é possível perceber o papel determinante do mercado externo, principalmente colonial, na arrancada industrial da Inglaterra. As colônias contribuíam com matéria-prima, capitais e consumo.
Os capitais também vinham do tráfico de escravos e do comércio com metrópoles colonialistas, como Portugal. Provavelmente, metade do ouro brasileiro acabou no Banco da Inglaterra e financiou estradas, portos, canais. A disponibilidade de capital, associada a um sistema bancário eficiente, com mais de quatrocentos bancos em 1790, explica a baixa taxa de juros; isto é, havia dinheiro barato para os empresários.
Depois de capital, recursos naturais e merca­do, vamos ao quarto elemento essencial à industrialização, a transformação na estrutura agrária após a Revolução Inglesa. Com a gentry no poder, dispararam os cercamentos, autorizados pelo Parlamento. A divisão das terras coletivas beneficiou os grandes proprietários. As terras dos camponeses, os yeomen, foram reunidas num só lugar e eram tão poucas que não lhes garantiam a sobrevivência: eles se transforma­ram em proletários rurais; deixaram de ser ao mesmo tempo agricultores e artesãos.
Duas conseqüências se destacam: 1) diminuiu a oferta de trabalhadores na indústria doméstica rural, no momento em que ganhava impulso 0 mercado, tornando-se indispensável adotar nova forma de produção capaz de satisfazê-lo; 2) a proletarização abriu espaço para o investimento de capital na agricultura, do que resultaram a especialização da produção, o avanço técnico e o crescimento da produtividade.
A população cresceu, o mercado consumidor também; e sobrou mão-de-obra para os centros industriais.

Fonte
http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.htm

Artesanato, manufatura e maquinofatura

O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano e definia-se pela produção independente; o produtor possuía os meios de produção: instalações, ferramentas e matéria-prima. Em casa, sozinho ou com a família, o artesão realizava todas as etapas da produção.
A manufatura resultou da ampliação do consumo, que levou o artesão a aumentar a produção e o comerciante a dedicar-se à produção industrial. O manufatureiro distribuía a matéria-prima e o arte­são trabalhava em casa, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a produzir. Primeiro, contratou artesãos para dar acabamento aos tecidos; depois, tingir; e tecer; e finalmente fiar. Surgiram fábricas, com assalariados, sem controle sobre o produto de seu trabalho. A produtividade aumentou por causa da divisão social, isto é, cada trabalhador realizava uma etapa da produção.
Na maquinofatura, o trabalhador estava sub­metido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial.

Fonte http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.htm

Etapas da industrialização

 

 
Podem-se distinguir três períodos no processo de industrialização em escala mundial:
 
1760 a 1850 – A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor.
 
1850 a 1900 – A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Ale­manha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor.
 
1900 até hoje – Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica.

Fonte
http://www.culturabrasil.pro.br/revolucaoindustrial.htm